sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Mutopia - A cidade alegre

Mutopia - A cidade da alegria. 

          Mutopia não é utopia, mesmo parecendo um nome que remete a utopia é só o nome de uma cidade imaginária que possui um povo feliz e iludido com seus administradores da cidade. 
          As pessoas de mutopia são felizes mesmo não tendo serviços básicos por que para elas o importante é pagar pesados impostos e receber de graça (?) como retorno deste imposto tudo que remete a alegria, como circo e pão. 
          Quando alguém de Mutopia sai da linha de pensamento da maioria, o governo usa sua técnica de fazer a pessoa voltar ao estado normal que é padrão em Mutopia, como o uso de gases da alegria jogados por seus robôs ultra modernos, que não pensam só obedecem. Para ajudar esse povo ser mais feliz, a emissora jornália prende a mente dos moradores de Mutopia com mensagens subliminares remetendo ao prazer de ter, mesmo que esses moradores não possam, na maioria, possuir o que jornália mostra e impõe. O importante é o governo manter o povo quieto e jornália fazer com que esses se sintam felizes com comerciais fabulosos, cheios de mentiras e colocando o povo como se fossem otários se não possuíssem o que jornália vincula na TV. 
          Mutopia deveria ser uma ilha pois seus moradores parecem morar isolados do mundo da realidade. A educação de Mutopia é fantástica, ela foca no indivíduo. Esse indivíduo só precisa saber ler e escrever, pois o sistema de votação de Mutopia se baseia em uma caixa de caça-níquel e a pessoa só precisa saber ler o nome e número de candidatos para votar certo, ou seja, nas mesmas pessoas que mantém o povo feliz com migalhas, pão e circo.
          Nesse país os moradores são felizes por terem um governante, iludidamente, saído do povo e que come e bebe o que o povo jamais sonharia em possuir por ser muito caro. O hospital desse governante tem médicos top de profissionalismo e usam equipamentos do outro mundo mas não podem ser usados pelos habitantes de Mutopia pois são de castas inferiores ao do governante.
          

 Continua ...